Você é o que você fala.

Precisa-se de assistente.

‘’Bom dia.
-Bom dia. Diz o balconista.
-O sinhor tem ai pra mim uma vaga sobrano?
-Bem, preciso de seu currículo.
-Ah, ta aqui sim sinhor.
-Ehh... Tenho o insino médio sim sinhor e já trabaiei num restauranti do meu tio Zé como recepcionista. Completa o homem
-Bem, pelo visto...
-Com licença, esta vaga ainda esta disponível? Interrompe um jovem de boa aparência e bem vestido
-Sim claro. Afirma sorrindo
-Tenho experiências neste ramo, porem, não completei o ensino médio, mas acho que não fará muita falta, não é mesmo? Com um breve sorriso em seu rosto
-Ah, sim claro pode me seguir com sua carteira de trabalho, por favor?’’

É um mito a pretensa possibilidade de comunicação igualitária em todos os níveis. Isso é uma idealização. Todas as línguas apresentam variantes: o inglês, o alemão, o francês, etc. Também as línguas antigas românicas provem de uma variedade do latim, o chamado latim vulgar, muito diferente do latim culto. Além disso, as línguas do português clássico. O português moderno é muito distinto de estaticidade das línguas, deveríamos dizer que o português provém inteiro é um erro e, portanto, deveríamos voltar a falar latim. Ademais, se o português provém do latim vulgar, poderíamos afirmar que ele está todo errado.
A variação é inerente ás línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou noutra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade linguísticas servem para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para seus membros. Aprendemos a dintinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é do interior de São Paulo, gaúcho, carioca ou português.
Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é conhecer variedades. Um bom falante é um ‘’poliglota’’ em sua própria língua. Saber português não é aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola.
As variantes não são feias ou bonitas, erradas ou corretas, deselegantes ou elegantes; são simplesmente diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam. ‘’Nosso homem simples do campo’’ citado no texto tem dificuldade de se comunicar nos diferentes níveis do português não por causa da variação e da mudança linguística, mas porque lhe foi barrado o acesso á escola ou porque, neste país, se oferece um ensino de baixa qualidade às classes trabalhadoras e porque não se lhes oferece a oportunidade de participar da vida cultural das chamadas dominantes da população.
FIORIN,José Luiz.
Congresso Nacional da ABRALIN.
Editado por Aline Lenartowicz.

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Mais um Live Action de Game indo p/ lixo

É, pelo visto, não satisfeitos em destruir todos os nossos desejos de ver uma BOA adaptação dos nossos grandes jogos de luta virtuias nas telonas, eis que surge mais uma.
Depois de estrgar Mortal Kombat, Street Fighter, DOA, e ano passado avisarem o estrago do "The King Of Fighters".
Começamos o ano de 2010 com a libreção do trailer da mais nova adaptação de um dos melhores jogos de luta dos games para as telonas, eis que trago a vocês um pouco do estrago que fizeram com, o muito apreciado por mim, Tekken.
Ao que tudo indica nos trailers transformaram um ótimo jogo de luta, que tinha um bom enrredo e historia para um otimo filme, num simples ringue de combate UFC de Tekken 5(sem as belas mulheres estilo tekken), Se não é para ter personagem descente pelo menos deixasse que o Japão fizesse, pois eles são mais fieis as historias e fariam algo descente. Esse negocio de deixar tudo nas mãos de ocidentais...

Que desperdicio....














Deus salve o Soul Calibur.

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O Senador Valdir Raupp (PMDB-RO) quer censurar video games




O Senador Valdir Raupp se acha no direito de violar videogames, digo isso pois o dito cujo do PLS 170/06 cuja a ementa se lê:

Altera o art. 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, para incluir, entre os crimes nele previstos, o ato de fabricar, importar, distribuir, manter em depósito ou comercializar jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos.


AINDA BEM QUE MEU VOTO NUNCA FOI SEU VALDIR.

As publicações especializadas no mercado de videogames, tanto as brasileiras quanto as estrangeiras, afirmam que o projeto é uma forma de censura.

A Abragames tem quatro argumentos contra o projeto: 1) que os jogos digitais, considerados expressão artística, estão sendo tratados de forma diferente de filmes, livros, músicas e programas de TV; 2) que o projeto contraria o Artigo 5º da Constituição, que garante liberdade de expressão e manifestação de pensamentos; 3) afirma que os jogos já passam por uma classificação etária indicativa fornecida pelo Ministério da Justiça; 4) afirma que a medida pode diminuir o mercado legal de jogos, que atualmente responde por apenas 6% do total -¿ ou seja, jogos piratas ou ainda os vendidos ilegalmente nada sofreriam e ainda seriam maioria. A seguir, o documento.

Carta aberta à população brasileira sobre o PLS 170/06
A Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames), como representante do setor de produção de jogos no Brasil, sente-se no dever cívico de protestar contra a potencial censura dos jogos digitais proposta pelo projeto 170/06, de autoria do excelentíssimo senhor Senador Valdir Raupp, do Estado de Rondônia, aprovado pela Comissão de Educação (CE) e encaminhado para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Como publicado em 01 de Dezembro no sítio do Senado Federal e amplamente divulgado por veículos especializados no Brasil e no mundo, o projeto "torna crime a fabricação, importação ou distribuição dos jogos considerados ofensivos".
André Gustavo Gontijo Penha
Vice-presidente de Relações Públicas, Abragames.

Em outras matérias Valdir comenta que observou um dos jogos de RPG online cujo seu filho praticava sempre, e diz que há muita violência e que poderia afetar o crescimento mental do mesmo.


Da licença né Valdir seu filho já é bem crescidinho. e_e
e não leve seus problemas para o ''povo''.

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Closplay o que é?



A palavra "cosplay", que pode soar estranha à primeira vista, provém simplesmente da contração das palavras costume (fantasia) e play (interpretação). Trata-se de um hobby cada vez mais popular entre jovens e fãs de animação. O objetivo, apesar de simples, é bastante sofisticado: construir figurinos baseados em personagens de mídias como desenhos animados, filmes e seriados.
O que pode parecer uma brincadeira no entanto pode tomar contornos mais complexos, de acordo com o aprofundamento do hobby. Basta dizer que o jornalista Etiènne Barral cita a prática do cosplay em seu livro Otaku - Os Filhos do Virtual, como costume comum entre a "tribo otaku" (em uma tradução simplista, fãs de anime e manga), que aos poucos ganha contornos mundiais.
O cosplay, termo que também dá nome às fantasias baseadas nas roupas dos personagens, tem sua origem no Comiket, o primeiro evento do Japão direcionado a anime e mangá, ainda nos anos 80. Inspirado pelas convenções americanas onde fãs se vestiam como personagens de Star Trek e Star Wars, Nobuyuki Takahashi, um dos fundadores do evento escrevia matérias incentivando os tímidos fãs japoneses a fazer o mesmo com seus animes preferidos. Deu certo.
Mas o cosplay vai além de uma maneira de demonstrar admiração, é claro. Nenhum cosplayer escolhe fazer um personagem pelo mesmo motivo que outro: seja por gostar de determinado personagem, por se identificar com ele fisicamente ou pela sua personalidade, seja para chamar a atenção dos fãs de algum anime e fazer novos amigos, reproduzir em detalhes o figurino dos personagens virou diversão. Ao contrário das fantasias, que geralmente são simplificadas e estilizadas, o grande diferencial do cosplay está na reprodução da roupa em seus mínimos detalhes, de forma a parecer algo que se usaria normalmente no dia a dia.

Além disso, fazer cosplay não se limita apenas a fazer e vestir a roupa, mas também a chance de representar o personagem escolhido. E é para isso que acontecem os concursos de cosplay nas convenções, momento esperado por todos os fãs e geralmetne ponto alto destes eventos, onde cada cosplayer se apresenta, normalmente depois de um dia inteiro de preparativos e muitas fotos com o público.

Para se ter idéia da popularidade do hobby entre os fãs brasileiros, o primeiro evento onde houve a presença significativa de cosplayers foi a Mangácon II, organizada pela associação ABRADEMI em 1997, onde compareceram 30 cosplayers. Nos anos seguintes o número de cosplayers aumentou consideravelmente até chegar aos dias atuais, onde a maioria dos frequentadores de convenções de mangá e anime é cosplayer, ou já fez pelo menos um cosplay. Isso levando-se em conta convenções como a AnimeCon ou Anime Friends, que chegam à marca de 20.000 visitantes por edição.

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Hoje, mais de dez anos depois do primeiro evento, a prática do cosplay no Brasil não parece perder o fôlego. Pelo contrário, a proliferação de comunidades na internet sobre o assunto, e a realização de concursos de grande porte, inclusive com projeção internacional, como é o caso do World Cosplay Summit - tradicional evento anual japonês que celebra o cosplay com participação de diversos países - e a Yamato Cosplay Cup - iniciativa brasileira de um concurso de cosplay com participação internacional - proporcional aos amantes do hobby um incentivo a mais para se superar a cada nova apresentação. Ainda, o aparecimento na internet de várias pequenas lojas de cosplay - um nicho antes inimaginável no Brasil - demonstra a popularidade do cosplay entre os fãs brasileiros.

Para quem vê de fora, é comum imaginar o cosplay como uma diversão estranha, ou ver nos cosplayers gente que se veste como personagens para fugir à realidade. Longe disso porém, os cosplayers não confundem realidade com fantasia, e sabem onde e quando vestir seus cosplays. Trata-se de pessoas comuns, com seus empregos e estudos, mas que não se deixam levar pela rotina. Afinal, em alguns lugares, em alguns dias, por algumas horas, eles podem se transformar e fazer com que nossos heróis caminhem entre nós.

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